Eldorado tapajônico

Há muito se desenvolvem lendas sobre a ocupação amazônica, e a existência do Eldorado, do Lago Parima e das guerreiras-madrinhas dessa região, entre tantas. Impregnada por elas, estive em junho em Santarém e segui de barco para Aveiro, subindo o Tapajós. Me chamou atenção (creio que chama a todos) a grande pirâmide que se destaca na paisagem plana.

[entrará aqui uma foto de minha autoria, mas como eu não poderia perder o fio da meada, faço a postagem provisoriamente sem ela]

Esse morro isolado é conhecido como Serra da Piroca, em Alter do Chão, município de Santarém.  Encontrei nessa postagem mais dúvidas que certezas sobre a formação geológica do citado morro, e consequentemente sobre a formação dos cerados amazônicos.
Coincidentemente tenho acesso a outro morro, agora na Bósnia, que seria considerada, por hipótese, a maior pirâmide do mundo e que foi recoberta por camadas de sedimentos e vegetação. Recentemente uma arqueóloga teria identificado através de imagens de satélite um outro conjunto de pirâmides no Egito e que teria sofrido erosão do tempo. Ambas dependem de estudo e confirmação, ou não, das hipóteses.

Lendas, para serem levadas a sério, precisam de duas coisas: confirmação científica, histórica e/ou documental ou pessoas que acreditem e repliquem a historieta. 

[Afinal nunca esqueçamos que "uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade" e com essa lógica e outras que Joseph Goebbels propagandeou o nazismo. Mas isso é outra história...]

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