Últimos tempos

Há um tempo sumi do blog. Aos que notaram a falta e querem saber o que de útil andei fazendo, aí vai um pequeno relatório:

O primeiro semestre foi quase todo dedicado ao mestrado. Foram sete disciplinas, todas com êxito. Mas a pesquisa em si ficou reduzida ao que pude articular com as disciplinas.
Para quem não sabe, meu objeto de pesquisa é a igreja de Santana do Bujaru/PA, da qual quase nada se tinha antes de eu começar a buscar informações; ainda não estão num nível satisfatório, mas já instigaram a produção de alguns artigos para as disciplinas e, por ser de fato interessante, alguns destes textos foram aceitos para publicação e comunicação em eventos.
O primeiro deles foi ainda ano passado, no V Fórum de Pesquisa em Artes, da UFPA ("Igreja de Santana do Bujaru: pesquisa a partir de índices"). Este ano já consegui aprovação de alguns artigos: o primeiro para o XI Encontro de Teoria e História da Arquitetura, na PUC/RS ("Santana do Bujaru: lugar de memória ou não-lugar?") e 2º Seminário Ibero-Americano de Arquitetura e Documentação, na UFMG ("Iconografia do Rio Guamá: à margem de Belém"), além de outros que foram lançados e estou aguardando posicionamento dos respectivos comitês científicos.
Assim que puder, disponibilizarei estes textos para quem se interessar possa.
Além disto estou apoiando a coordenação da Semana de Patrimônio Paraense, evento da ASAPAM! Mas o ano ainda não acabou e espero ter mais novidades boas.

E o mestrado? Dentro dos limites possíveis, vou tocando. Como o distrito de Santana é distante, o trabalho de campo não é simples como eu gostaria que fosse, e há um ano não retorno à Bujaru. Um grande ganho para a minha vida pessoal foi assumir que tenho limites e, embora possa buscar superá-los, não posso estar sempre lutando contra o inevitável. Acredito que consegui bons avanços teóricos e históricos e se a pesquisa tiver que se limitar a estes aspectos (o que será bem frustrante), o farei da melhor maneira possível.

Esta postagem é uma tentativa de retornar a este terreno virtual, onde semeei e colhi coisas muito boas para a minha vida, e a quem devo sim satisfações aos que, de uma forma ou de outra, acreditam em mim.

Então, como diz a grande Maria Elízia, presidente da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais - ABEC, "VAMOS QUE VAMOS"! E obrigada a todos por me manterem em pé nos últimos tempos.

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