Patrimônio Imaterial no Pará

Cedinho recebi essa notícia, via Rafaela Lauande. É de se comemorar, mesmo!

Por muitos anos o patrimônio cultural era entendido como 'patrimônio arquitetônico histórico'. Esse vício ainda persiste. Mas, nada mais vivo que gente, e gente fazendo cultura é vida pulsante. Manifestações culturais, saberes e fazeres... formas de manifestar a identidade cultural de um povo.
O Pará é um dos estados mais ricos em manifestações culturais de natureza imaterial: o Círio de Nazaré, as crenças populares, a culinária, as danças típicas, o artesanato... Que coisa mais maravilhosa, um estado que tem como identidade o sabor da Castanha e Cheiro do Pará!
A Diretoria de Patrimônio através do seu Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural, da Secretaria de Estado de Cultura, ofereceram à apreciação legislação estadual para o tema, para que o Estado do Pará possa ter política própria de reconhecimento de sua identidade cultural.
São quatro livros de registro: Registro dos Saberes e Fazeres, Registro das Celebrações, Registro das Formas de Expressão e Registros de Línguas.
Foi publicado hoje, o Decreto n. 1.852, que regulamenta os procedimentos de registro do Patrimônio Imaterial paraense. É o momento de compreendermos melhor a dimensão e valor do Patrimônio Cultural e, entendermos que ele só se estabelece e se configura de fato através da ação humana. Tanto dos que produzem, quanto dos que pesquisam, apreciam, se apropriam...

"Que a essência do Decreto seja respeitada e que o Conselho referido neste instrumento comece a trabalhar de verdade em respeito à cultura do Estado do Pará!"

Comentários

Anônimo disse…
Ooi, voltei por um tempo.Mas obrigada por sempre estar de olho no Jornal! :D

Quanto ao post: O Pará é uma fonte riquíssima de cultura em vários aspectos: culinária, folclore,música, dança etc. O grande problema é a falta de publicidade. Tenho um amigo de São Paulo que ficou impressionado com os pratos típicos daqui: ele nunca tinha ouvido falar de jambu, tucupi... Acho que até o Nordeste(nosso companheiro de exclusão) ainda consegue expressar melhor sua cultura para o resto do país. O Pará ainda é um "território cultural" desconhecido para vários brasileiros e isso potencializa muitos preconceitos com relação ao povo e cultura do nosso estado.
Tínhamos que mudar essa visão fechada, uma melhor integração e valorização da nossa própria cultura para podermos virar referência nacional.
Claudia disse…
"Gente é pra brilhar, não pra morrer de fome!" (Caetano Veloso, Gente)

Só digo isso para você: pelo seu comentário e pelo retorno do Jornal Santitário!!

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